Agência de espionagem de Israel mostra como operou ações dentro do Irã; veja vídeos
Objetivo era enfraquecer os sistemas de defesa aérea do Irã e potencializar o ataque balístico ao país
Internacional|Do R7

O serviço secreto de Israel, o Mossad, realizou uma série de operações clandestinas com drones dentro do território iraniano antes do ataque aéreo ocorrido na madrugada desta sexta-feira (13). A informação foi confirmada por uma autoridade de segurança israelense à agência Reuters.
RARE MOSSAD FOOTAGE
— Mossad Commentary (@MOSSADil) June 13, 2025
published by the Mossad in an unusual manner. Including footage of the Mossad's operational force during the deployment of precision strike systems intended to destroy Iranian air defense systems. pic.twitter.com/qPO80x04ps
De acordo com essa fonte, os agentes do Mossad conduziram missões secretas em várias regiões do Irã, com o objetivo de enfraquecer os sistemas de defesa aérea do país. A data exata das ações não foi revelada.
Segundo o relato, os comandos israelenses implantaram armamentos de alta precisão projetados para neutralizar as defesas antiaéreas iranianas. Durante as operações, agentes posicionaram esses equipamentos perto de bases militares, o que pode ser observado em imagens divulgadas nesta sexta, algo considerado incomum em missões desse tipo.
Mossad Agents Deploy Attack Systems in Iranian Territory pic.twitter.com/zf0wv5Ued3
— Mossad Commentary (@MOSSADil) June 13, 2025
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As ações do Mossad incluíram a instalação de armamentos de precisão em áreas próximas a baterias de mísseis terra-ar, o uso de tecnologia de ponta para sabotar os sistemas de defesa aérea e até a criação de uma base de drones de ataque nas imediações de Teerã, segundo a fonte.
Na madrugada desta sexta, Israel realizou bombardeios contra cerca de 100 alvos estratégicos no território iraniano, incluindo instalações militares, nucleares e pontos sensíveis em Teerã. O governo do Irã classificou a ação como “declaração de guerra”.
Entre os mortos estão Hossein Salami, comandante da Guarda Revolucionária, e Mohammad Bagheri, chefe das Forças Armadas do Irã. Dois cientistas envolvidos no programa nuclear iraniano também morreram durante os ataques.
O Irã respondeu lançando cerca de 100 drones e mísseis balísticos contra zonas residenciais e militares de Israel. Ao menos 34 pessoas ficaram feridas em Israel, segundo a mídia e o serviço de resgate israelense.
O ataque ocorre em meio ao aumento das tensões entre os dois países e às suspeitas sobre o avanço do programa nuclear iraniano. Autoridades israelenses alertam que o Irã estaria próximo de ter material suficiente para construir armas nucleares.
Após os bombardeios, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, divulgou um pronunciamento gravado, no qual afirmou que o país vive “um momento decisivo da sua história”. Ele destacou que a ofensiva busca neutralizar a ameaça representada pelo Irã e garantiu que os ataques continuarão pelo tempo que for necessário.
Os Estados Unidos não participaram da operação, segundo afirmou o secretário de Estado americano, Marco Rubio. Ainda assim, o presidente americano, Donald Trump, fez pressão para que o Irã aceite um novo acordo nuclear “antes que não reste mais nada”.
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